Dia Mundial da Água: 2 bilhões de pessoas não têm água potável

Vatican News

Os números são impressionantes – em todo o mundo, 2 bilhões de pessoas carecem de água potável e 3,6 bilhões de pessoas – quase metade da população mundial – usam banheiros que deixam dejetos humanos sem tratamento. Milhões de crianças e famílias carecem de água e saneamento adequados, incluindo sabão para lavar as mãos. As consequências muitas vezes podem ser letais.

Todos os anos, pelo menos 1,4 milhão de pessoas – muitas delas crianças – morrem de causas evitáveis ​​relacionadas a água imprópria e falta de saneamento. Agora, por exemplo, a cólera está se espalhando para países que não têm uma epidemia há décadas.

Metade de todos os estabelecimentos de saúde – onde as boas práticas de higiene são particularmente importantes – não têm água e sabão ou soluções desinfetantes para as mãos à base de álcool.

As consequências sociais e econômicas de serviços inadequados de água e saneamento são igualmente devastadoras. Sem esses serviços básicos, as pessoas adoecem, as crianças não conseguem aprender – especialmente as meninas – e comunidades inteiras podem ser deslocadas pela falta de água.

Ao mesmo tempo, os benefícios do acesso à água potável e ao saneamento, tanto para os indivíduos quanto para as sociedades, são imensuráveis. Esses serviços são essenciais para o desenvolvimento saudável das crianças e para apoiar o bem-estar dos adultos. Eles também oferecem um caminho para um progresso social e econômico mais amplo, apoiando a saúde e a produtividade das comunidades”.

O apelo do Papa

Por ocasião do Dia Mundial da água, o Papa Francisco escreve em seu tweet: "A comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para garantir o acesso à água e à higiene para todos, de modo que seja universalmente realizado o direito à água, que nada mais é que o direito à vida, ao futuro e à esperança." Também na Audiência Geral, realizada na praça São Pedro na manhã de hoje, o Pontífice reforçou a lembrança pela segunda conferência sobre a água da organização das Nações Unidas que está sendo realizada nestes dias em Nova York.

Das soluções às ações

Todos nós temos direito à água potável e ao saneamento adequado, mas muitos carecem deles. Coletivamente, o mundo deve pelo menos quadruplicar as taxas atuais de progresso para alcançar o acesso universal à água e ao saneamento gerenciados com segurança até 2030. Progresso deve ser ainda mais rápida em contextos frágeis e nos países mais pobres, para proteger a saúde e o futuro das pessoas.

Na busca de transformar em ação estratégias capazes de reverter enquanto é possível esta situação, o UNICEF tem apresentado linhas de ação para atuar em colaboração com os governos, com o apoio ainda de agências da ONU, parceiros multilaterais, setor privado e organizações da sociedade civil. 

 
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